O planeamento urbano tem sofrido um grande desenvolvimento positivo de há décadas para cá. Passa-se da simples demolição ou da única funcionalidade de uma zona urbana, para a reabilitação de edifícios com uso misto. Com isto, as zonas históricas e centrais podem reclamar a sua centralidade, história e pontos de interesse, para habitantes e visitantes, com os seus usos complementares e competitivos.
O 'omniuso' trata-se da reciclagem do termo 'uso misto' aplicado ao planeamento urbano mas desta feita tendo em conta os viajantes e visitantes de uma dada zona como potenciais exploradores e clientes do espaço urbano.
Quem trouxe esta nomenclatura à baila foi o arquitecto norte-americano Keith Ray que defende que os hotéis podem trazer uma nova vida através dos seus serviços a clientes e residentes. O autor defende que devem então oferecer uma variedade de funções e atracções complementadas pelo circundante espaço urbano, valorizando-o, através da oferta de estadia, sustento, negócio e entretenimento, entre outros.
Esta noção vem no seguimento do smart growth ou novo urbanismo que alega ter aprendido com as lições do passado. Este movimento considera-se a arma mais 'verde' e sustentável no planeamento urbano. Para saber mais vá a http://www.smartgrowth.org/
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